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Postagem escrita em 19/12/2024
Já ouviu falar de pegging? Venha descobrir tudo sobre essa prática da inversão de papéis no sexo, em que a mulher assume um papel principal...
Há sempre novidades surgindo na cama - afinal, apimentar a vida sexual é sempre gostoso, para tornar tudo mais interessante. Mas a inversão de papéis no sexo não é algo exatamente novo!
Desde os anos de 1970, a liberação sexual veio mudar muitas regras na intimidade entre casais. As mulheres foram perdendo seu lado submisso e púdico e se foram tornando mais ativas no sexo.
Mas, agora, com toda essa experiência acumulada de anos, as mulheres estão dominando mais do que nunca sua sexualidade. Sua confiança as motiva a experimentos e aventuras como a inversão de papéis.
Mas você sabe o que é isso? Lhe vamos explicar já no seguimento desse artigo.
Esse conceito é mesmo isso que se parece! A inversão de papéis é quando, num casal, os dois parceiros trocam seus papéis e rotinas tradicionais.
Veja que isso não está em nada ligado a estereótipos de gênero. Tem, simplesmente, a ver com a troca dos papéis que cada parceiro costuma estar assumindo em seu relacionamento.
Desse modo, se ele está ficando por cima, na inversão de papéis ficará ela. Se um é mais dominante, assumindo sempre a iniciativa, será a vez do outro fazer esse papel.
Muitas vezes, a inversão de papéis se dá com o pegging, com a mulher usando um dildo ou um strap-on para penetrar seu parceiro no ânus.
Sim, é isso mesmo! No pegging, se dá a inversão de papéis com a mulher desempenhando o papel dito masculino ao assumir o controle do sexo.
O homem fica recebendo a introdução do brinquedo sexual para que a estimulação da próstata seja feita.
Todos sabem que além do clitóris, as mulheres possuem um ponto especial - o ponto G - no interior da vagina que é responsável por duplicar o prazer quando manipulado. Mas pouco se discute sobre o estímulo do ponto G masculino: a próstata!
A forma mais prática de proporcionar isso é através do pegging, uma prática que incentiva e permite que os papéis, em uma relação heterossexual, sejam invertidos na cama.
Para se iniciar nesse "maravilhoso mundo novo" da inversão de papéis, você precisa chegar a acordo com seu parceiro ou parceira. Uma boa conversa prévia é essencial e essa é nossa primeira dica para você, mas vamos ver todas...
É o segredo para toda relação de sucesso. Então, não o deixe do lado de fora do quarto! Conversem sobre as expetativas e as inseguranças sobre essa experiência.
E tenham certeza de que os desejos de ambos sejam respeitados.
A excitação muda a sensação das coisas quanto à dor. Se seu parceiro morder você no pescoço durante o sexo, você não irá sentir o mesmo que se ele o fizesse enquanto você estivesse almoçando.
Então, dediquem tempo para a preparação. Quanto mais à vontade ele ficar, melhor será sua primeira vez.
A aquisição de alguns produtos para o pegging é essencial. Além da cinta, você deve pesquisar pelos consolos e vibradores que está considerando usar.
Um lubrificante não pode faltar. Todavia, nunca compre o que prometa inibir as dores. Você NÃO quer descobrir que algo deu errado só depois que o efeito passar - é importante sentir tudo!
E a camisinha pode tornar o sexo mais confortável. Mas tenha cuidado para usar ela como deve ser.
A depender do nível de intimidade do casal, essa é uma dica valiosa. Afinal, qual cara não iria se sentir constrangido de “vazar” na namorada?
Se essa é uma preocupação sua, faça uma higiene da região antes do encontro. Caso vocês não tenham problema com isso, a ducha é dispensável. A higiene externa, não, hein?
Se o homem não tem experiência alguma com anal, brincadeiras e acessórios, é importante que ele tenha espaço e oportunidade para explorar isso sozinho e no tempo dele. Não pressione!
Deixe que o homem se familiarize com o que parece mais adequado, mais prazeroso. Assim, ele identificará as suas preferências.
A prática de pegging proporciona ao homem a possibilidade de ser capaz de compartilhar uma vulnerabilidade com uma parceira sexual que não julga, é compassiva e empática. E isso pode aumentar os níveis de intimidade do casal, melhorando a compreensão do seu próprio prazer e até do dela.
Mas se costuma ficar pensando em inversão de papéis como sendo somente pegging, veja que não é só isso. É verdade que pode envolver essa troca, com elas penetrando eles. Mas pode não existir penetração.
Se trata, na verdade, de mudar a relação típica de poder dentro de um casal. E, aí, sim, a penetração do parceiro pode ser muito gostosa para elas.
Mas se você quiser tentar isso, se lembre de discutir com seu parceiro seus limites físicos e psicológicos.
Apesar da evolução das mentalidades dos últimos anos, continuam existindo muitos tabus no sexo. E a inversão de papéis está entre as áreas de que menos se está falando.
Por isso mesmo, vamos ajudar você a entender algumas questões relacionadas ao pegging e à forma como podem ficar afetando a vida dos casais.
Esse fetiche em particular é algo que é importante ser compartilhado apenas com quem você confia - ou com uma profissional do sexo paga que não tem porque discutir com outras pessoas o que acontece no quarto.
Afinal, o que mais o homem teme nessa situação é ser mal interpretado pela companheira de relação ou sexo.
Aqueles com pouca informação vão ter dúvidas acerca do porquê de seu interesse no fetiche. Então, cabe a você estar preparado para um diálogo honesto, onde o tema seja apresentado pelo que é: apenas mais uma prática para obter prazer.
Homens e casais que são adeptos do pegging tendem a ser reservados sobre a preferência, demonstrando mais conforto de discutir o assunto com colegas e amigos gays que tendem a não julgar a prática.
Assumir isso ou não é uma escolha pessoal que não deve ser imposta, uma vez que o que se passa dentro do quarto, se é consensual, só diz respeito aos envolvidos.
A sociedade está mudando. Então, vários tabus já são vistos com naturalidade. Faça o que faz você feliz e não abra espaço na sua vida para julgamentos!
Esse é um tópico conhecido pelas mulheres quando o assunto é anal. Apesar de gostarem de praticar com a parceira, são poucos os homens que realmente se preocupam com o nível de dor que o sexo anal acarreta.
Mas quando os papéis invertem, literalmente, a visão disso muda. Será que vale a pena se machucar? Apesar das dúvidas, não tem de haver dor, sempre que a prática fica sendo feita da forma mais adequada.
O ânus é uma área muito sensível, e é isso que torna a coisa tão gostosa! Mas também precisa ser lidado com cuidado.
Algumas brincadeiras envolvendo lubrificante, dedos ou consolos pequenos, durante as preliminares do sexo convencional, irão tornar o toque e introdução naquela área mais natural. Então, não vá direto ao ponto!
Não! É biologicamente natural que o homem sinta prazer com a manipulação da próstata. Logo, isso não diz respeito a orientação sexual ou escolha de parceiro.
Ter medo de que o parceiro querer receber anal signifique que ele vai querer sexo com um pênis real, ou seja, com um homem, é comum e compreensível. Todavia, é errado.
Um homem heterossexual pode se sentir atraído pelo pegging, e ter prazer sendo penetrado. Mas isso não faz dele gay. Pode parecer complexo para você. Contudo, não tem de ser.
A sexualidade é um mundo complexo, mas, por isso também, tão gostoso! E o que é bom para você diz respeito apenas a si e ao seu corpo.
Pode até parecer que não, mas existe. Embora o fetiche tenha surgido e permaneça com o foco sobre o prazer masculino, algumas mulheres encontraram maneiras de aproveitar e se divertir junto com os parceiros.
A maioria das mulheres continua tímida e reservada sobre a ideia de sugerir, tentar e até admitir o interesse na prática. Mas na internet elas admitem!
O pegging as coloca em um papel em que realmente não estão acostumadas a estar. Sempre irão existir aspetos de dominação, poder e força que, provavelmente, elas nunca irão experimentar em primeira mão.
Então, ter uma experiência onde ela se vê do outro lado sob a confiança do parceiro, é tentador.
A realidade é que a mulher não é capaz de sentir prazer real por executar penetrações em nenhum outro indivíduo com um órgão artificial, contrariamente ao que sucede com quem tem um pênis.
Por isso, se recomenda que fique usando uma cinta de qualidade que prenda bem contra o corpo, pois, quanto melhor se encaixar, mais sinais orgânicos ela poderá sentir através do companheiro.
Além disso, o uso de vibradores internos é algo a se considerar para ela poder atingir o orgasmo durante o processo.
Se o casal está praticando pegging enquanto ela, por exemplo, tem um vibrador Bluetooth comandado pelo parceiro, ambos podem atingir o orgasmo através dos estímulos simultâneos. Assim todo mundo sai ganhando!
É verdadeiro! Assim como com qualquer outro fetiche, o pegging pode arruinar o seu relacionamento se esta for uma prática na qual apenas um indivíduo está confortável e interessado.
As pessoas têm gostos singulares e, infelizmente, nem sempre os seus desejos serão compatíveis com os de seu parceiro.
Quando se achar preparado para isso, discuta o assunto com a parceira ou parceiro, ou apresente o assunto de maneira informal – por exemplo, falando em casos hipotéticos, vídeos pornô, pesquisas e coisas do tipo.
Isso servirá para você descobrir como ela/ele reage ao fetiche. É a partir dessa reação que você saberá se deve prosseguir, recuar ou tentar uma outra abordagem.
O mais importante é que a prática só aconteça se houver o desejo e consentimento de ambos. Afinal, pouca coisa é mais broxante do que descobrir que aquela pessoa só está fazendo algo para te agradar quando, na verdade, está detestando.
