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Postagem escrita em 30/04/2024
Estamos no século XXI e, mesmo assim, ainda existe aquela parcela das pessoas que tomam atitudes intolerantes e preconceituosas contra a classe LGBT. O erro mais comum é ignorar assuntos que precisam ser discutidos, algo que grande parte da sociedade faz.
É no que diz respeito trabalho, igualdade social, vida profissional, etc., são tantas as coisas a serem discutidas e poucas realmente valorizadas. Mas isso iremos esclarecer no decorrer deste artigo. Leia com atenção e reflita sobre o conteúdo.
Imagine que alguém lhe pergunta: - o que mais te faz levantar questionamentos sobre o seu corpo, sobre você mesmo? Você pode, logo de cara, responder algo como “não gosto muito do meu cabelo” ou então “ah, eu ainda quero fazer rinoplastia!”.
Esses são fatores bastante simples de serem levados, ou seja, é mais fácil você deixar o seu cabelo do jeito que você gosta. Poucos dias se passam e você logo está novamente em sua rotineira vida, fazendo as mesmas coisas que antes fazia.
Para entender a transexualidade, você precisa ir um pouco mais além. Já pensou se aquela coisa que te incomoda vai muito além do aspecto físico da coisa? É algo como sentir desde a infância que o seu corpo não é seu, você é algo paralelo a ele.
Essa é a realidade das pessoas transexuais e, não é algo simples de lidar. Existem diversos aspectos que podem fazer com que a situação fique mais complicada de ser contornada. Mas, felizmente, isso é algo possível no mundo de hoje, apesar de tudo.
Essa é a parte em que a pessoa trans se sente liberta, isso porque irá fazer a transição para a forma como sempre se sentiu. Fazer isso não é algo simples, pois exige que a pessoa passe por consultas com um psicólogo e tratamento com medicamentos.
A pessoa que passa por esse tipo de transição e que não tem o apoio da família ou das pessoas da sociedade são as que mais precisam de locais da área da saúde. A população LGBT, hoje em dia, têm mais apoio. Um Instituto foi criado para auxiliá-los.
O Instituto Nacional de Saúde Integral LGBT foi criado no ano de 2011 e o seu objetivo é ajudar essa população a enfrentar os preconceitos e a desigualdade social dentro das áreas da saúde.
A população trans precisa, e muito, de um bom apoio na área da saúde, especialmente porque os procedimentos feitos nessas pessoas são mais delicados. É necessário mais cuidado com a vida das pessoas.
Por sofrerem preconceito, grande parte das pessoas transexuais optam por fazer procedimentos em locais clandestinos, muitas vezes, podem sofrer acidentes graves e no pior dos casos, deformidade no corpo e morte por aplicação errada de substâncias.
A transição de gênero é algo que está diretamente ligada à saúde das pessoas, por isso é fundamental que os procedimentos sejam feitos por pessoas qualificadas e médicos de confiança. Cirurgias não podem ser consertadas caso deem errado.
Por isso, quando uma pessoa trans faz um procedimento, é preciso fazer com uma pessoa de confiança e, após o procedimento, seguir um acompanhamento com um psicólogo por no mínimo dois anos. É o período que a pessoa passará a sentir mais garra.
Tanto para pessoas que nasceram homens quanto para que nasceram mulheres, a idade mínima para realizar procedimentos hormonais de transição é de 18 anos. Os tratamentos são feitos com hormônios e terapias.
Já os procedimentos que envolvem cirurgia, a idade mínima é de 21 anos. A cirurgia é feita com bastante cuidado psicológico, pois quem faz precisa passar por acompanhamento de no mínimo um ano.
Como já explicamos inicialmente, transexual é a aquela pessoa que não se identifica com o gênero que nasceu, ou seja, elas sentem um desconforto muito grande com o corpo, não se sentem no gênero nativo de si mesmas.
Quando uma pessoa é transexual, ela busca características do gênero ao qual se identifica. Conforme o tempo passa, os procedimentos podem ser feitos e podem incluir: colocação de implantes de mama ou retirada. O pomo de Adão também é retirado. Há, também, a retirada do órgão sexual.
Já travesti, é uma outra identidade de gênero que puxa para o lado feminino. Esse é um conceito que causa ainda mais confusão. A grande diferença é: as travestis, apesar de fazerem todos os processos hormonais, não se sentem mal com sua genitália.
Muitas não sentem a necessidade de fazer o procedimento cirúrgico de retirada do pênis, sua mudança é bastante estética, elas colocam seios e ficam com o corpo mais feminino, no entanto, não retiram o pênis.
A Drag Queen é um outro tipo de identidade de gênero que pode causar confusão, também. Especialmente porque essa, diferente das travestis, são homens que se vestem de mulher com o único intuito de fazer arte.
As Drag Queens participam de danças em casas noturnas e muitas até mesmo são famosas, ou seja, cantoras. É importante que as pessoas não confundam esses gêneros. Cada qual é uma coisa diferente e muitas vezes isso pode causar até mesmo briga.
As mulheres trans sofrem, muitas vezes, calúnia por parte de outras mulheres, pois, algumas não reconhecem que essas são mulheres, também. Ou seja, algumas acreditam que uma mulher trans tenha benefícios acima de outras mulheres.
Esse é um assunto que causa bastante divergência, pois, algumas pessoas concordam e outras não. As opiniões se divergem naturalmente em qualquer assunto, mas a única coisa que as pessoas precisam, de fato, é deixar o preconceito de lado.
O mundo foi feito para evoluir, não regredir. Se as coisas começarem a voltar para tempos antigos e arcaicos, nunca sairemos do lugar onde estamos. É importante que as pessoas abram a sua mente e saiam da caixa imposta pela sociedade.
As raízes sociais são o mal que impedem todos de crescer e é exatamente por isso que as pessoas trans são tão fortes: porque se libertaram das correntes e deixaram seu ser fluir como ele realmente é!
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